Finalmente chegou à minha taça um vinho Chateau Reignac, vinícola que ficou mundialmente famosa depois que desbancou vinhos históricos de Bordeaux, por mais de uma vez, em degustações às cegas. Veja como foi:
Polêmicas à parte, o que provei foi o Animae Gran Vin 2008, um vinho que nasceu para ser grande. Robert Parker deu a ele 93 pontos, lógico. Produziram pouco, apenas 1.200 garrafas. Um blend de cabernet sauvignon (25%) e merlot (75%) que ficou descansando 19 meses em barricas.
Antes de provar, o coloquei num decanter por cerca de meia hora. Enquanto despejava o vinho, vi sua cor escura e o aroma de frutas negras explodiu. Pensei: “vem coisa boa por aí”.
Depois na taça pude avaliar com calma. Realmente muito escuro e aromas muito intensos de fruta bem madura, quase geléia como ameixa, amarena. Além disso um toque de café, pimenta e a baunilha. Todo esse aroma disse ao cérebro “lá vem um vinho potente!”, mas que nada, tinha corpo médio, álcool totalmente integrado, muitos taninos, ainda duros de um vinho jovem, acidez excepcional e final tostado bem longo.
Muito prazeroso e elegante.
Vende na Castel Studio