Antes que as luzes do Carnaval se apaguem, quero compartilhar aqui os belos espumantes que bebi neste Carnaval, na companhia de tantos amigos.
Começando bem o desfile, vou falar dos brasileiros. Abri os trabalhos com o impecável Casa Valduga 130 Anos. Ano após ano, a vinícola consegue manter o padrão desse espumante, que na casa dos 60 reais, é o melhor da categoria. Também voltei a beber o top da vinícola, o Maria Valduga Brut, muito cítrico, mineral e na boca é muito cremoso deixa aquele final tostado interessante.
Em seguida experimentei o Nature Salton Gerações, um espumante caprichado, que passa 3 anos evoluindo em contato com as leveduras. Perlage fina, cor dourada, nariz interessante e complexo, equilibrado, mas seu final é curto. Outro espumante que provei e não conhecia foi Grand Legado Brut Champenoise, da vinícola de mesmo nome. A garrafa cheia de adesivos de premiações até impressiona, mas na taça, não. Um espumante também feito pelo método tradicional, champenoise, que no nariz apresenta muitas notas cítricas, mas na boca não repete esse frescor, é pesado.
Ainda provamos o clássicos de Mario Geisse como Cave Geisse Nature, Cave Geisse Blanc de Blanc, todos também muito bons. Frutados, cítricos, acidez lá em cima, espumantes que combinam perfeitamente com o calor e com o Carnaval.
Por fim, aproveitando a reunião com os amigos, abrimos também o Cave Geisse Nature Terroir 2003. Tenho ainda guardadas algumas garrafas desta beleza de espumante, que todo ano abro para acompanharmos sua evolução. Posso dizer, feliz e contente, que 10 anos depois este espumante está muito bom. Sua cor dourada impressiona e seus aromas frutados, agora deram lugar às notas oxidadas e frutas secas, as mesmas que se repetem na boca, acompanhadas por uma excelente acidez.
Ainda tivemos um show de champagnes. Um Carnaval que não precisou de carro alegórico para ser inesquecível.
130, eu te amo! (à la Casarin)
130 seu lindo!
🙂