Hoje vou falar de um bom vinho brasileiro, mas antes quero contar que esse vinho foi um achado, achado não, um reencontro.
Nessa vida de enófilo apaixonado e sua incessante busca pelo melhor vinho, você começa comprando 2, 3 garrafas, daí um amigo lhe indica uma pechincha e você vai lá e compra umas garrafas a mais, só para ver como evoluirão nos próximos anos. Depois faz uma viagem e trás algumas preciosidades e por aí vai – quando se deu conta, você tem algumas dezenas de garrafas estocadas em adegas, armários, gavetas, até chegar o ponto de você estar disputando espaço com a roupa de cama. E seu parceiro pode não gostar nada disso 🙂
Logicamente aqui em casa não é esse caos, mas mesmo assim, não me impede de simplesmente esquecer de alguns vinhos que comprei e foi esse o caso desse belo exemplar da Miolo. Numa compra que o amigo Cristiano fez de 4 garrafas, fiquei com duas e guardei….guardei tão bem, que não lembrava mais deles.
Um dia na casa do Cristiano, comentei que queria experimentar o Cuvée Giuseppe e ele me lembrou que tinha me entregue duas garrafas. Eu teimava que não e ele teimava mais ainda que sim. Teimoso esse cara.
Voltei pra casa e revirei minha garrafas, conferi uma por uma até que vi uma pequena caixa no fundo do armário, que eu achava que era só uma caixa. Quando abri, lá estavam as benditas! E o teimoso tinha razão.
Resolvi então levar uma delas num jantar na casa do Emerson e surpreendeu todos – um vinho de cor muto escura, de grande concentração, aromas intensos de fruta vermelha (geléia), madeira, chocolate, café torrado e na boca também bastante estrutura, taninos ainda jovens, boa acidez e muito saboroso. Um vinho potente, um pouco alcoólico na primeira taça, mas que depois de 1 hora aberto equilibrou.
Excelente para acompanhar carnes grelhadas e pratos mais condimentados, o Cuvée Giuseppe é um corte de cabernet sauvignon (60%) e merlot (40%) que custa em torno de R$ 40,00. Boa compra.
E você? Também tem vinhos perdidos pela casa?
Pode ser um bom vinho hein…
😉
Alexandre,
eu já havia ouvido falar muito bem deste vinho, só nao tinha um relato confiável…………..hahahaha
Aqui eu não perco minhas garrafas não…..tenho uma planilha no excell onde cadastro todos eles e vou dando baixa de acordo com o consumo…………
Agora estou numas de reformar o apto….quanto ficar tudo certo a gente marca alguma coisa novamente pra colocar o papo em dia……
Abração
Jean
Valeu Jean!
Estamos aguardando sua volta…
abs!
Alexandre
E ai Alexandre faz um tempinho que não posta, está de férias do blog? rs
Então tomei aquele vinho que tinha comentado. Gostei dele. Mas como disse ainda não cheguei ao nível de avaliar corretamente o vinho.
abraços
Oi João!
Realmente o blog anda meio parado, pq estou numa correria danada, mas em breve volto a postar com mais regularidade.
Tenho uma lista de vinhos muito bons pra falar por aqui.
Me amigo, te digo uma coisa, a avaliação mais honesta é essa: GOSTOU ou NÃO GOSTOU.
Se gostou, vai comprar a segunda garrafa não é?
Então seja feliz!
😉
um abraço e obrigado por me incentivar a escrever mais.
Alexandre
Olá Alexandre,
Coloquei no meu blogroll o link ao seu blog, ficaria grato se vc pudesse fazer o mesmo comigo. Valeu, um abraço!
Mario
Alexandre, por incrível que pareça eu não tenho adega, apenas um pequeno armário com 40 posições e uma mini adeguinha de 20 garrafas ao lado da churrasqueira, que hoje em dia é viveiro de orquídeas.
Uma garrafa dura menos de 40 dias em casa, pois o que mais gosto de fazer é a compra mensal de vinho. Tem é claro uma ou outra garrafa especial guardada, mas não tenho paciência e acabo bebendo os melhores vinhos nos dias mais ordinários.
Quem sabe um dia venha a ter uma adega de verdade. Meu sonho, uma “walking Cellar”, com mesa cadeira e tudo mais.
Magari!
Abraços
E vc sabia que estou na contra-mão?
tenho uma adega de 29 e mais umas garrafas guardadas em armários e um quarto inclusive que tinha projetado para transformar em adega…iria caber umas 400 garrafas, mas desisti.
Tenho tanto prazer em visitar as lojas e papear com as pessoas pra saber as novidades, que prefiro estocar menos e como vc, beber o que tenho pra voltar a comprar.
acho que meu prazer é esse.