Na última semana estive novamente no Chile. Que saudade! Fazia tempo que não passava alguns dias em Santiago e quase me esqueci como é linda essa cidade. Entre um compromisso e outro, andei pela Providencia e vi parques e praças bem cuidados, com muita gente se divertindo ou só descansando à sombra das árvores. Alguns lendo, outros namorando. Gente fazendo piquenique ou só admirando o grande chafariz na Plaza A La Aviacion.
Conheci também alguns ótimos restaurantes, mas isso é história para outro post.
Desta vez fui ao Chile para a transmissão de mais um WINEBAR e tive o prazer de conhecer de perto o MOVI e as pessoas por trás desse grande projeto.
O que é MOVI?
Se você não conhece, o MOVI – Movimento dos Vinhateiros Independentes do Chile, é uma associação que reúne um grupo de 24 vinícolas chilenas com a missão defender o vinho chileno produzido em escala humana, com personalidade. Eles se esforçam em divulgar sua mensagem, e mostrar vinhos em que a digital do “dono” está em cada garrafa. São vinícolas de produção pequena, mas que fazem grandes vinhos.
No projeto WINEBAR, conversamos com dois representantes do MOVI, Angela Mochi (Attilio & Mochi) e Sven Bruchfeld (Polkura) numa conversa bem descontraída. Assista no video abaixo:
O MOVI foi fundado em 2009 e, segundo seus representantes, a iniciativa deu muito certo. Antes do MOVI, essas pequenas vinícolas tinha pouca ou quase nenhuma representatividade. Como produzem pouco e de forma artesanal, não dispõem de recursos para investimento em marketing. Já em grupo, juntaram as forças e conseguiram destaque internacional.
Quem participa do MOVI?
Atualmente participam do MOVI as vinícolas: Acróbata, Armidita, Attilio & Mochi, Catrala, Clos Andino, Corral Victoria, Erasmo, Flaherty, Garage, Garcia Schwaderer, Gillmore, Kingston, Lagar de Bezana, Laura Hartwig, Meli, Merino, Peumayen, Polkura, Rukumilla, Starry Night, Trabun, Villard e Von Siebenthal.
E os vinhos?
Durante esses dias em que participei de atividades no Chile com alguns integrantes do MOVI, provei muitos vinhos de todas as vinícolas participantes. Quando você prova, se percebe que o sucesso do MOVI não se deve só a atitude “rock and roll” do grupo, mas sim pela qualidade do vinho. Há cuidado, talento e consistência alí. São irreverentes sim, mas são competentes e se garantem na taça.
Todos os vinhos que provei são bons ou muito bons. Nos próximos posts falarei um pouco sobre cada um deles.
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VEJA ABAIXO A SÉRIE ESPECIAL DE POSTS SOBRE O MOVI
- http://diariodebaco.com.br/2014/12/especial-movi-garcia-schwaderer-e-trabun
- http://diariodebaco.com.br/2014/12/especial-movi-alguns-otimos-vinhos-tintos-que-provei-na-degustacao-para-imprensa
- http://diariodebaco.com.br/2014/12/especial-movi-attilio-mochi-starry-night-e-von-siebenthal
- http://diariodebaco.com.br/2014/12/especial-movi-para-nao-dizer-que-nao-falei-dos-vinhos-brancos