Na garrafa as marcas do tempo: rótulo manchado, rasgado, esfarelando, envolto num plástico para preservá-lo. Muitos depósitos na garrafa, mas com toda a agilidade que só a prática conferiu a esse nosso confrade, nenhuma borra foi para as taças, ficou para o final.
Na taça todos os indícios de um vinho jovem, de cor rubi com pequenos traços de evolução, aromas ainda predominante de fruta vermelha madura, doce, compotada, aquele toque leve de vinho do porto, mas a maior surpresa estava no primeiro gole, taninos muito vivos ainda, corpo médio e acidez pujante de encher a boca. Final muito, muito longo.
Um vinho de 30 anos (com corpinho de 10), que nos deixou aquela sensação de que teria ainda muitos anos pela frente. Até o momento, esse foi o vinho mais velho que já provei e a cada experiência como essa, me surpreendo mais.
Deixo aqui meu agradecimento à enorme generosidade desse amigo em compartilhar esse vinho tão especial.
Esse devia estar espetacular mesmo. Tomei um 2001 (se não me engano) e já estava maravilhoso, imagino com o envelhecimento.
Gostei do seu blog.
Tenho um blog semelhante com um amigo e vou indicá-lo entre os que leio.
Dê uma conferida e nos indique se gostar.
Abraço,
Rodrigo
esseeutomei.blogspot.com
Que experiência maravilhosa !
Saúde !