Tinto, Cabernet Sauvignon, 2005
Vinícola: Fincas Andinas
Ganhei esse vinho de meu amigo Edu de aniversário, e é o primeiro vinho orgânico que experimento. Os vinhos orgânicos são aqueles produzidos a partir de uvas cultivadas de forma natural, sem a utilização de fetilizantes ou qualquer aditivo químico. Se por um lado a indústria ganha na escala de produção, por outro, perde ao contaminar as plantas e o solo com esses produtos químicos.
Pra dizer a verdade, esse assunto já foi muito discutido e parece que não há a menor interferência no sabor e aroma do alimento produzido com defensivos agrícolas, mas quando se trata de uma matéria prima tão delicada quanto a uva e a produção dos vinhos, será que não se perde ou ganha nada?
Mas falando desse vinho, apresenta uma cor rubi com reflexos atijolados de média intensidade, um pequeno halo de evolução, lágrimas abundantes e lentas. A princípio no nariz o álcool foi predominante, mas com o tempo apareceram os aromas de framboesa e especiarias, mas sem muita complexidade. Na boca um corpo leve, boa acidez e taninos já bem resolvidos. Como bebi meia garrafa num dia e a outra metade no outro, na segunda etapa o vinho estava melhor, já que o excesso de álcool havia diminuído bem.
Por ser minha primeira experiência, não vi nenhuma diferença por ser orgânico, mas devo tentar mais, quem sabe um Romanée-Conti que também é orgânico? Sonhar é natural não?
;o)
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