Um giro pelo Uruguai – Bodega Bouza

Fechando com chave de ouro nossas visitas às bodegas uruguaias, estivemos na Bodega Bouza, uma belíssima vinícola que tem que fazer parte do roteiro de viagem dos apaixonados pelo vinho.

A história de produção de vinhos finos da Bouza é recente. Em 2002 a vinícola fundada por Numa Pesquera foi totalmente reformada e tanto no campo quanto nas caves, foram adotados sistemas modernos de produção, investimentos que se justificam quando você prova os vinhos e percebe a qualidade alcançada.

Como não conseguimos a confirmação de nossa visita, seguimos por uma visita guiada por uma funcionária que nos levou aos vinhedos e à cave. Além das barricas novas francesas e americanas, há uma adega subterrânea onde eles guardam garrafas de todas safras para acompanhar a evolução dos vinhos produzidos. Pode-se ver a adega através de grandes vidros no chão. Um show.

Mas nem tudo é vinho. No complexo da vinícola, há também um prédio dedicado exclusivamente a uma grande coleção de carros antigos, o hobby do proprietário. Carros da década de 30, 40, 50 e até caminhonetes antigas onde eram transportados as barricas cheias de vinho.

Basicamente são cultivadas as uvas tannat, tempranillo, chardonnay, merlot e albariño, mas em breve lançarão vinhos das uvas riesling e pinot, cultivadas em uma nova área. Produzem anualmente 100.000 garrafas por ano.

Depois da rápida visita, seguimos ao restaurante para almoçar. Enquanto aguardávamos nossa mesa, circulamos pela loja que fica ao lado. Ali você pode comprar souvenirs e vinhos, que ficam perfeitamente acondicionados dentro de uma grande e fascinante adega. Não compramos nada, mas confesso que foi difícil sair de lá sem comprar nada.

O restaurante tem um grande salão climatizado, mas optamos por uma mesa ao ar livre, já que havia tanta beleza lá fora. Nossa mesa ficava em uma varanda, debaixo da sombra das videiras com vista para a antiga capela, que é o ícone da vinicola, impresso inclusive nos rótulos dos vinhos. Cena de filme.

Pedimos um Bouza Albariño 2011 para acompanhar nossos pratos que eram à base de peixe e também uma entrada com lagostim. O vinho estava delicioso. Muita fruta tropical, banana, toque amanteigado. Na boca é cremoso, denso e melhorou muito com a harmonização com o prato.

Por fim, o simpático garçom nos ofereceu gentilmente uma taça dele, o unipresente TANNAT! Queria que nós experimentássemos o Bouza Tannat Sin barrica 2011. Um tannat moderno, de taninos muito redondos. Aromas intensos de fruta madura e tostado. Um tannat pronto e fácil de beber.

Tudo perfeito e um belo tannat para celebrar essa grande viagem às terras uruguaias.

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>> Veja aqui o roteiro completo desta viagem ao Uruguai

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