Descobrindo o vinho brasileiro – Adolfo Lona



Adolfo Lona
é uma pequena e notável vinícola localizada em Garibaldi, na Serra Gaúcha. O idealizador é um cara e tanto, Aldolfo Lona, um enólogo argentino talentoso, que veio para o Brasil em 1973 para dirigir a Martini e por qui ficou. Em 2004 resolveu fazer seus próprios espumantes, para nossa alegria.

Mas a alegria não é só de beber seus espumantes, mas de passar algum tempo com ele, uma figura entusiasmada, inteligente, bem humorada e um verdadeiro alquimista, que entrega em suas garrafas, espumante de grande qualidade. Em sua vinícola, com uma aparência simples e até despreocupada, ele fermenta seus espumantes pelo método tradicional por até 24 meses, como é o caso do Orus Rosé Nature, uma obra-prima.

Durante a visita, Adolfo Lona nos explicou de forma didática seu método de produção e apresentou algumas de suas engenhocas. Acompanhe:

 

Dos espumantes que degustamos, três deles me chamaram a atenção:

Adolfo Lona Brut Rosé

Linda cor salmão, fruta vermelha delicada, fermento, cremoso na boca e deixa uma fruta mais doce no paladar. É o top de vendas deles e com razão.

Espumante Demi-Sec

Feito pelo método charmat, é chamado de Demi-sec, por não ter uma doçura tão alta quanto os moscatéis que se vê por aí. É um moscatel mais equilibrado, doçura moderada e fácil de agradar mesmo aqueles com certo preconceito de espumantes mais adocicados. Bom companheiro  das entradas e até melhor se bebido sozinho.

Orus Rosé Nature

Ainda sem rótulo deve ser lançado no final de 2011, fica descansando 24 meses sobre as leveduras. Rosé muito claro, aromas frescos de morango, fermento, nozes, perlage finíssima e intensa, equilibrado, final seco e muito gastronômico. Como ele produz apenas 600 garrafas, a hora que vir uma dessas por aí, agarre a sua e leve pra casa. Experiência única.

A partir desse dia, a bateria de minha câmera acabou e esqueci o carregador, mas nem por isso deixei de registrar, muito pelo contrário, o registro melhorou ainda mais pelo olhar dos amigos Gustavo Kauffman e Gilmar Gomes.

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